This paper is an essay published under the title A Critical Praxis from the Americas: Thinking about the Zapatistas in Chiapas with Herbert Marcuse, Bolívar Echeverría, and Adolfo Sánchez Vázquez, in Lamas, A. T .; Wolfson, T. & Funke, P. N. (Eds.). (2017). The Great Refusal: Herbert Marcuse and Contemporary Social Movements (pp. 329-342). Philadelphia: Temple University Press. The author kindly authorized the publication in Spanish version by Jhoan Sebastian David Giraldo and Cristian Leandro Sánchez Marín.

Driven by technological innovations, newborn screening (NBS) panels have been expanded and the development of genomic NBS pilot programs is rapidly progressing. Decisions on disease selection for NBS are still based on the Wilson and Jungner (WJ) criteria published in 1968. Despite this uniform reference, interpretation of the WJ criteria and actual disease selection for NBS programs are highly variable. A systematic literature search [PubMED search “Wilson” AND “Jungner”; last search 16.07.22] was performed to evaluate the applicability of the WJ (...) criteria for current and future NBS programs and the need for adaptation. By at least two reviewers, 105 publications (systematic literature search, N = 77; manual search, N = 28) were screened for relevant content and, finally, 38 publications were evaluated. Limited by the study design of qualitative text analysis, no statistical evaluation was performed, but a structured collection of reported aspects of criticism and proposed improvements was instead collated. This revealed a set of general limitations of the WJ criteria, such as imprecise terminology, lack of measurability and objectivity, missing pediatric focus, and absent guidance on program management. Furthermore, it unraveled specific aspects of criticism on clinical, diagnostic, therapeutic, and economical aspects. A major obstacle was found to be the incompletely understood natural history and phenotypic diversity of rare diseases prior to NBS implementation, resulting in uncertainty about case definition, risk stratification, and indications for treatment. This gap could be closed through the systematic collection and evaluation of real-world evidence on the quality, safety, and (cost-)effectiveness of NBS, as well as the long-term benefits experienced by screened individuals. An integrated NBS public health program that is designed to continuously learn would fulfil these requirements, and a multi-dimensional framework for future NBS programs integrating medical, ethical, legal, and societal perspectives is overdue. (shrink)

In this chapter we deal with the challenge to the existence of free will and moral responsibility that is raised by the threat of determinism from a Wittgensteinian perspective. Our argument starts by briefly recapitulating Wittgenstein’s analysis of the practice of doubt in On Certainty. We subsequently turn to the problem of free will. We argue that the existence of free will is a basic certainty and that the thesis of determinism fails to cast doubt on it. We thereby make (...) use of – but also try to go beyond – Wittgenstein’s own remarks in his “Lectures on Freedom of the Will”. In the final section we focus more explicitly on moral responsibility. Inspired by P.F. Strawson’s work on free will and moral responsibility, which we take to be deeply Wittgensteinian, we argue that our practices of holding each other responsible manifest basic human certainties which cannot be meaningfully challenged by invoking the thesis of determinism. (shrink)

In this paper we give an analytic tableau calculus P L 1 6 for a functionally complete extension of Shramko and Wansing’s logic. The calculus is based on signed formulas and a single set of tableau rules is involved in axiomatising each of the four entailment relations ⊧ t, ⊧ f, ⊧ i, and ⊧ under consideration—the differences only residing in initial assignments of signs to formulas. Proving that two sets of formulas are in one of the first three entailment (...) relations will in general require developing four tableaux, while proving that they are in the ⊧ relation may require six. (shrink)

-/- IFPE – Campus Belo Jardim Curso Técnico em Agropecuária -/- AVICULTURA: ANATOMIA DA GALINHA -/- AVICULTURA Anatomia básica da galinha -/- INTRODUÇÃO -/- A galinha é um animal vertebrado de sangue quente, parente evoluído dos répteis. Embora haja semelhanças entre ambas as espécies (aves e répteis), também existem grandes diferenças. Os répteis são seres pecilotérmicos, isto é, possuem sangue frio, o que significa que sua temperatura corporal não é regulada pelo seu próprio corpo para uma temperatura específica e, portanto, (...) é a temperatura do ambiente que geralmente a regula. Em contrapartida, as galinhas são homeotérmicas, elas possuem o sangue quente, o que significa que sua temperatura corporal é relativamente alta e, geralmente, quase constante. As galinhas, como qualquer outra ave, também são endotérmicas, ou seja, possuem a capacidade de gerar calor profundo, através dos nutrientes, para aumentar a temperatura do corpo. Em geral, as aves possuem uma média de 42 °C de temperatura corporal, o que é ideal para sua fisiologia normal, no entanto, quando estão em ambientes mais quentes as mesmas conseguem baixar sua temperatura através dos movimentos de batimento das asas para a expulsão do calor. Tanto os répteis quanto as galinhas põem ovos, ou seja, são animais ovíparos. Esses ovos são incubados, isto é, chocados com o fim de facilitar o desenvolvimento do feto embrião do corpo. O período de incubação dos ovos da galinha é de 21 dias. No entanto, a fêmea de réptil enterra seus ovos na areia ou no próprio solo, e a temperatura ao redor, do ambiente, é adequada para o crescimento do embrião em desenvolvimento. Durante o desenvolvimento embrionário natural, os ovos da galinha são cobertos (incubados) pela própria galinha e são mantidos a uma temperatura próxima da sua temperatura corporal durante todo o período de incubação. A temperatura ideal para a incubação dos ovos é de ± 37 °C (37,3 – 37,7 °C) e a umidade de 65%. Quando a galinha põe os ovos e percebe que está na hora de chocá-los essa passa por um período fisiológico de instinto materno para a incubação dos ovos, sendo denominado de “galinha choca”. Além de todas essas diferenças, a maioria das aves pode voar, enquanto os répteis não. -/- • EXTERIOR DA GALINHA -/- O corpo da galinha é coberto com uma combinação de pele, penas e escamas localizadas, sendo esta última uma derivação e/ou resquício dos répteis (Figuras 1 e 2). -/- PENAS -/- As aves estão quase que completamente cobertas por penas, o que é uma característica das mesmas, tornando-as diferentes de outros vertebrados. Durante o processo evolutivo da galinha, a maioria das escamas reptilianas transformaram-se em penas, apenas uma pequena parte se aproxima das escamas da pele dos répteis que é a das pernas. Ambas as escamas e penas são compostas principalmente da mesma proteína que é a queratina. As penas, dentre muitos propósitos, servem a muitas funções tais como: • Auxilia, juntamente com os ossos porosos (pneumáticos) na hora do voo; • Fornece a proteção contra as extremas temperaturas interiores e exteriores; • Repele a chuva e a neve; • Cria uma camuflagem natural contra os predadores; • Auxiliam na hora da reprodução; • Ajudam a atrair indivíduos da mesma espécie. Figura 1: nomenclatura do galo. Fonte: Adaptação da internet. Figura 2: nomenclatura exterior da galinha. Fonte: Adaptação da internet. -/- 1. Partes da pena Uma pena (figura 3) é composta de uma raiz chamada cálamo; uma longa pena ou eixo denominada raque para dar rigidez; farpas que se estendem a partir da pena; barba que se estendem a partir das farpas; e bárbulas que se estendem a partir da barba. Todas as partes, exceto o raque, tendem a entrelaçar na porção plana (a teia) da pena. A malha não é pronunciada na base da pena e a construção solta dá origem a penugem, muitas vezes diferente na cor da teia da pena. Figura 3: estrutura da pena de galinha. -/- Como as penas são estabelecidas? -/- Quando o pintainho nasce, ele é desprovido de penas. Exceto em suas asas e cauda, ele é coberto por uma leve penugem. Dentro de dias o poço entra em erupção e a teia da pena faz a aparição. Quando o animal tem entre 4 a 5 semanas ele está todo emplumado. As primeiras penas são fundidas, e um novo conjunto de penas nasce, ou seja, as penas mudam quando a ave tem cerca de 8 semanas de idade. Um outro conjunto de penas é concluído pouco antes da ave atingir a maturidade sexual, representando sua primeira plumagem madura. As penas representam entre 4 e 8% do peso vivo da ave, com diferenças relacionadas à idade, sexo e desgaste associados ao equipamento; aves mais velhas e machos têm uma porcentagem menor de penas do que as fêmeas e aves mais jovens. Figura 4: pintainho de 1 dia. Figura 5: frango com 45 dias. -/- Muda anual das penas -/- Como as penas velhas se desgastam, se quebram ou são arrancadas, a natureza proporcionou às aves adultas um método de renovação de rodas as suas penas uma vez por ano, soltando as penas restantes e criando um novo conjunto. O processo de queda e renovação das penas é conhecido como muda. Na natureza, as penas estão em constante queda em um padrão consistente para que a ave nunca esteja desprovida por completo de penas; a ave possuirá as penas velhas e as novas conforme forem surgindo. O processo normal de queda das penas velhas e de crescimento das novas requer de 3 a 4 meses. A muda e o crescimento de novas penas estão sob controle hormonal. Para a muda, as penas iniciam seu crescimento nós botões, isto é, na base das penas que, por sua vez, força as penas velhas a caírem naturalmente. Os níveis hormonais que induzem a produção de ovos e causam a ninhada inibem o crescimento dos botões das penas. Se a produção de ovos dor reduzida por meios artificiais, tais como a redução da ingestão de alimentos, a muda pode ser precipitada de forma mais rápida e completa, como ocorre nas denominadas mudas forçadas. Essas mudas são influenciadas pelo sistema alimentar ao qual as galinhas de postura, em especial, são submetidas a diminuição abrupta de ração, mudando o seu sistema fisiológico e demais funções. A galinha entra em estresse pela falta de alimento desavisado e começa um processo de mudança induzida artificialmente de suas penas. Esse método visa aumentar o tempo de postura das galinhas. -/- A forma da pena -/- As penas do corpo variam em tamanho sobre a superfície do corpo, o formato de ambas estão associadas com o sexo da ave. Os hormônios gonodais desempenham um papel crucial nessa variação sexual. Nos machos, esses hormônios são responsáveis pela ereção ou estreitamento das penas hackle, que ficam sobre o pescoço dos galos, da foice, sela e das penas falciformes menores dos machos. As penas não cobrem uniformemente o corpo, mas crescem em fileiras produzindo extensões de penas em áreas específicas do corpo. As principais penas estão localizadas no ombro, abdômen, coxa, costas, peito, pescoço, cabeça e nas asas. A ordem o tempo de aparecimento das penas são: Ombro e coxa 2 a 3 semanas Cauda e peito 3 a 4 semanas Pescoço, abdômen e perna 4 a 5 semanas Costas 5 a 6 semanas Coberturas da asa e cabeça 6 a 7 semanas Cor das penas -/- As penas podem ter muitas cores e padrões de cor. Em alguns casos, as diferenças de cor variam de acordo com a localização das penas no corpo. Os padrões de cor podem ser diferentes em ambos os sexos. As cores das penas e os padrões das penas são o resultado de diferenciações genéticas (a cor das penas está ligada ao sexo) e a presença de hormônios gonadotrópicos. Figura 6: penas do galo. Figura 7: penas da galinha. -/- Revestimento ceroso das penas -/- A glândula uropigial está localizada na área dorsal da cauda, e é a única glândula secretória presente na superfície das aves. Essa glândula segrega uma cera oleosa que a ave espalha sobre suas penas com o seu bico. O material faz com que as penas sejam resistentes à água; elas não absorvem água, e a água escorre rapidamente a partir das penas revestidas com esse óleo. -/- CABEÇA -/- A cabeça das aves é composta das seguintes partes: -/- 1. Crista -/- Existem vários tipos de cristas, mas apenas os três primeiros da seguinte lista são comuns nas aves comerciais, como é o caso da galinha. Os vários tipos de cristas incluem: -/- Figura 8: tipos de crista das aves. Fonte: Adaptação da internet. -/- O tipo de crista é resultado da interação gênica, conforme as leis de Mendel, mas o tamanho da crista está associado ao desenvolvimento gonodal bem como da intensidade da luz, seja ela artificial ou natural. A crista dos frangos de corte encontrados no Brasil, conforme as características genicas e/ou gonodais são a simples e a rosa. -/- 2. Olhos -/- As galinhas possuem a capacidade natural de discernimento de inúmeras cores, além da capacidade superior para concentrar e detectar os movimentos. Segundo o pesquisador STURKIE (1986) o olho da ave é o mais límpido órgão ocular de todo o reino animal. Nos olhos são encontradas ainda os anéis oculares, pálpebras e cílios compostos de penas cerdas de eixo reto. -/- Figura 9: olho de uma galinha. -/- 3. Orelhas -/- As espécies aviarias são conhecidas pelo seu profundo sentido auditivo. Sua produção de voz e capacidade de imitação de sons interfere na discriminação e intensidade de volume sobre a orelha. Na orelha também são encontrados os lóbulos que podem ser vermelho ou branco. -/- 4. Bico -/- O bico é um apêndice multifuncional de considerável importância. Ele está envolvido na apreensão de alimentos, defesa e agressão em comportamentos sociais, acasalamento, fabricação do ninho, preparação e comunicações entre os indivíduos. Suas funções normais são adversamente afetadas mediante a prática de manejo incorreta da debicagem, que consiste no corte do mesmo. Figura 10: cabeça de um galo. -/- Na cabeça das aves ainda são encontradas as barbelas, que são mais desenvolvidas nos machos e que, mediante a observação, podem indicar presença de doenças através da mudança de coloração. -/- PERNA -/- As canelas e a maioria dos pés são cobertos por escamas de algumas cores. A cor amarela é consequência dos pigmentos carotenoides dietéticos presentes na epiderme quando o pigmento de melanina encontra-se ausente. Os tons de preto são resultado do pigmento melânico presente na derme e na epiderme. Quando há uma pigmentação preta na derme e amarelada na epiderme a tonalidade fica esverdeada. Na ausência completa de ambos os pigmentos elas ficam esbranquiçadas. A coloração da perna das aves também pode ser ditada pela falta de nutrientes como o cálcio. As aves de postura depositam boa quantidade de cálcio dos ossos na casca do ovo, o que pode resultar na coloração branca da perna. As partes importantes da haste e do pé são o jarrete, canela e os dedos do pé. A maioria das galinhas possuem quatro dedos em cada pé, mas há algumas raças com cinco dedos. -/- PELE -/- A maior parte do corpo da ave é coberto com uma camada fina de pele. Com exceção da glândula uropigial (secretória) a pele é desprovida de demais glândulas. A ausência de glândulas sudoríparas torna impossível o resfriamento por evaporação da superfície do corpo da ave. A pele possui uma textura mais firme nas áreas da crista, lóbulos, bico, escamas, esporões e garras. Com exceção de certas áreas especializadas, a cor da pele é branca ou amarela. A coloração da pele também pode ser resultado de ingredientes adicionais da ração das aves, como o coloral. A densidade da cor amarela está indiretamente relacionada com a quantidade de xantofilas na dieta e inversamente correlacionada com a intensidade da produção de ovos. -/- • ESQUELETO -/- O esqueleto é a caixa de suporte do corpo ao qual os músculos estão ligados. A caixa torácica protege alguns dos órgãos vitais como o pulmão e o coração de impactos externos, e possui a capacidade de expansão e retração por meio da aspiração e/ou expiração do processo respiratório. Um exame minucioso da osteologia mostra que os ossos encontrados no esqueleto dos mamíferos também são encontrados no esqueleto das aves, como é o caso do fêmur. No entanto, alguns ossos da galinha são fundidos ou alongados. Outros são ocos para ajudar no voo, como os pneumáticos. A figura 11 ilustra os principais ossos encontrados no esqueleto da galinha. As vértebras do pescoço se movem livremente, mas ao contrário dos mamíferos, a porção restante da coluna vertebral é rígida, contendo vários ossos fundidos que conferem essa característica a coluna. Inúmeras vértebras torácicas estão unidas para formar uma base firme para a fixação das asas e seus músculos. Há também uma quilha pesada. As asas correspondem aos braços e mãos dos humanos com as pernas contendo os mesmos ossos encontrados na perna do homem, como o fêmur citado anteriormente. Os ossos do metatarso, comuns aos pés humanos, foram fundidos e alongados para formar a haste. -/- Figura 11: esqueleto da galinha. -/- Os ossos encontrados no crânio, úmero, quilha, clavícula e algumas vértebras são ocos, porosos e conectados ao sistema respiratório, com o ar movendo-se continuamente para dentro e para fora desses ossos especializados. A maioria dos ossos é leve, porém bastante resistentes. Há também um material ósseo macio e esponjoso conhecido como osso medular presente em quantidades variáveis nos ossos longos da perna (fíbula e tíbia), a alguns outros ossos do esqueleto de fêmeas que auxiliam o porte para a produção de ovos. Esse osso medular é usado para armazenamento de cálcio para uso posterior na produção de ovos, já que a casca do ovo é basicamente de cálcio. A quantidade de cálcio armazenada nesses ossos especializados é altamente variável, dependendo do comprimento e da taxa de produção de ovos; uma produção intensiva de ovos requer que esses ossos armazenam mais cálcio. A maior parte do cálcio necessidade para a produção da casca do ovo não é armazenada, mas vem diretamente da ração consumida pela galinha todos os dias. -/- • MÚSCULOS -/- Os músculos (figura 12) são classificados por sua função em voluntários e/ou involuntários. Os músculos voluntários são usados para o movimento e voo, enquanto que os músculos denominados involuntários (músculos lisos) são usadas no funcionamento de órgãos como o coração, intestinos, vasos sanguíneos e outros. Os músculos que movem a ave são especialmente importantes, mas aqueles que controlam a ação do coração, dos vasos sanguíneos, intestinos e outros órgãos vitais são tão importantes quanto, já que possuem uma função específica no bom funcionamento desses órgãos. Os músculos que movem as asas estão ligados à quilha (esterno). Esses músculos também suportam os órgãos vitais da cavidade abdominal. Esses músculos são bem desenvolvidos na maioria das aves, mas especialmente em frangos de corte, uma vez que a seleção genética produziu aves com peitos maiores. Os músculos são mais desenvolvidos e importantes em aves de corte, já que o músculo nada mais é do que a carne do animal, essa que é o consumo de bilhões de pessoas em todo o mundo. Nas galinhas pode-se encontrar tanto músculos brancos como vermelhos, dando origem a carne clara e a escura, pouco mais avermelhada. Na carne mais escura, é encontrado mais gordura e um composto de ferro e oxigênio denominado mioglobina, em comparação com a carne branca. Geralmente a atividade e função muscular determina sua cor. Na galinha, os músculos da perna são mais escuros do que os do peito, já que há um constante estresse nos músculos da perna que tem a função de manter o corpo ereto quando a ave está de pé. Nas aves voadoras selvagens, o músculo do peito é mais escuro porque o maior estresse é colocado sobre o mesmo durante o voo. Os frangos de corte possuem fibras musculares que são maiores em diâmetro e sua coloração é mais clara do que os de tipo camada. -/- • SISTEMA RESPIRATÓRIO -/- O sistema respiratório das aves é composto por: • cavidades nasais • laringe • traqueia • siringe (caixa de voz) • brônquios • pulmões • sacos de ar (9) • ossos contendo ar Os pulmões da galinha são pequenos em comparação com os dos mamíferos. Eles se expandem ou contraem ligeiramente conforme a expiração e aspiração, e não há um diafragma verdadeiro. Os pulmões são apoiados por nove sacos de ar e um grupo de ossos ocos, contendo ar. Há dois pares de sacos torácicos e dois pares de sacos na região abdominal, e um único saco de ar na região interclavicular. Figura 12: principais músculos da galinha. Fonte: FLORIANO, 2018. -/- Enquanto o ar se movimenta livremente dentro e fora dos sacos de ar, apenas os pulmões são responsáveis pela troca gasosa entre oxigênio e dióxido de carbono que ocorre durante a respiração. Tanto os pulmões quanto os sacos de ar funcionam como mecanismos de resfriamento à medida que a umidade de suas superfícies é exalada como vapor de água. A taxa respiratória é ditada pela concentração de dióxido de carbono presente no sangue; níveis maiores de CO2 aumentam a taxa, que varia entre 15 e 25 respirações por minuto na ave em repouso. -/- Figura 13: esquema do sistema respiratório da galinha. Fonte: SILVA. -/- • SISTEMA DIGESTIVO -/- A figura 14 apresenta o sistema digestivo simplificado da galinha. Os demais órgãos que o compõem são descritos abaixo. -/- BOCA -/- A galinha é desprovida de lábios, não possui paladar, bochechas ou dentes, mas possui uma mandíbula superior e inferior denominada bico que possui a função de apreensão da comida, defesa e outras específicas. A mandíbula superior está firmemente fixada ao crânio enquanto que a mandíbula inferior é articulada. O palato duro é dividido por uma longa fenda estreita no centro que está aberta para as passagens nasais. Essa abertura e ausência do paladar tornam impossíveis para a ave criar um vácuo para atrair água para sua boca. Portanto, para que possa beber água, a ave deve elevar sua cabeça para permitir que a água escorra pelo esôfago mediante a gravidade. A galinha possui uma língua em forma de punhal com uma superfície bastante áspera na região caudal da mesma, o que facilita a levar a comida para o canal do esôfago. A saliva, com sua enzima amilase que é usada na conversão dos amidos em açúcares durante o processo digestivo, é segregada pelas glândulas presentes na boca. Outra função da saliva de lubrificação dos alimentos que auxiliam no transporte das partículas dos alimentos para o esôfago e posteriormente ao papo onde transforma-se em bolo alimentar. -/- Figura 14: esquema do sistema digestório da galinha. Fonte: adaptação da internet. -/- As galinhas possuem menos papilas gustativas do que os mamíferos; enquanto o ser humano possui cerca de 9.000 as aves constam com apenas 250 a 350 papilas. As papilas gustativas da galinha estão localizadas em diversas regiões da boca e sob a língua. É difícil saber o sabor dos alimentos para as aves, no entanto os alimentos são consideradas como sendo ruins dentro da boca do animal, mas as aves respondem bem a gostos específicos como o sal e o açúcar. As galinhas possuem grande tolerância à acidez e alcalinidade da água de consumo, no entanto faz-se necessário oferecer uma água de qualidade e com pH próximo do 7. As aves conseguem discernir a temperatura da água, recusando a ingestão de água com temperaturas abaixo de 3 °C e com temperaturas acima dos 38 °C, a melhor temperatura gira em torno da ambiental (18 a 25 °C). -/- ESÔFAGO -/- O esôfago é o tubo pelo qual o alimento passa quando sai da paste traseira da boca (faringe) e vai para o proventrículo. É composto por duas regiões específicas, a parte superior que compreende a ligação entre a boca e o papo medindo aproximadamente 20 cm de comprimento na ave adulta e a parte inferior compreendendo o nexo entre o papo e o proventrículo medindo cerca de 16 cm de comprimento. -/- PAPO -/- Depois de ser engolido, o alimento sai da boca, entra no canal do esôfago e deposita-se em uma cavidade do corpo com características de uma bolsa denominada de papo, ao qual atua como o local de armazenamento do alimento transformando-o em bolo alimentar. No papo ocorre pouca ou nenhuma digestão, exceto a que envolve a secreção salivar da boca, que continua com sua atividade no papo, sendo assim o alimento é cada vez mais umedecido. Esse processo de alta salivação tanto na boca quanto no papo sobre os alimentos é para facilitar a total quebra do alimento em partículas menores, principalmente quando a ave possui uma dieta de milho em grão não triturado. -/- PROVENTRÍCULO -/- Um alargamento do esôfago pouco antes de sua ligação com a moela é conhecido como o proventrículo, às vezes alinhado de estômago glandular ou verdadeiro. É nesse compartimento ao qual os sucos gástricos são produzidos e segregados. A pepsina, uma enzima necessária no processo de digestão das proteínas, e o ácido clorídrico são segregados pelas células glandulares. A passagem do bolo alimentar pelo proventrículo é rápida, como consequência há pouca digestão do material alimentar nesse compartimento, no entanto o bolo alimentar vai para a moela, uma estômago mecânico que só é encontrado nas aves, na moela ocorre a ação enzimática sobre o bolo alimentar. -/- MOELA -/- A moela, às vezes denominada de estômago mecânico ou muscular das aves, fica entre o proventrículo e a porção superior do intestino delgado. Possui dois pares de músculos poderosos capazes de exercer grande força sobre os alimentos, triturando-os e formando partículas menores, além de possuir uma mucosa muito grossa, cuja superfície constantemente se desgasta e se desprende. A moela fica inativa quando está vazia, porém uma vez que o alimento entra nesse compartimento, as contrações musculares de suas paredes grosseiras entram em constante atividade. Quantos maiores as partículas dos alimentos mais rápidas são as contrações para quebrá-lo o mais rápido e eficientemente possível. Quando o material fino entra na moela sai em poucos minutos, mas quando o alimento é grosseiro pode permanecer nesta por várias horas. Para facilitar a quebra do alimento e a transformação do mesmo em partículas menores para a entrada no trato intestinal, as aves constantemente consomem pequenas pedras, cascalhos, areia e outros materiais que visam facilitar a moagem do alimento na moela. Atualmente, as práticas de moagem dos alimentos que formam as rações mais finas e o uso de fontes de cálcio com tamanho de partículas maiores para camadas praticamente eliminaram a necessidade de granulação nas dietas das aves comerciais de hoje. -/- INTESTINO DELGADO -/- O ID é composto por duas seções principais, a alça duodenal e o íleo. Dentro da alça duodenal encontra-se o pâncreas que segrega os sucos pancreáticos contendo as enzimas amilase, lipase e tripsina. Outras enzimas fundamentais do processo digestivo de açúcares e proteínas são produzidas e segregadas pelas paredes do ID. O ID é o local primário de absorção de nutrientes para a corrente sanguínea e, para as células. Na ave adulta, o IG pode chegar a medir aproximadamente 140 cm de comprimento. -/- CECO -/- Entre o ID e o intestino grosso encontram-se duas bolsas denominadas como ceco. Cada ceco tem aproximadamente 15 cm de comprimento na ave adulta. A função exata desse compartimento ainda não está bem definida, porém estudos concluíram que o ceco têm pouco a ver com a digestão, ele apenas participa em pequenas funções associadas à absorção de água. Uma pequena quantidade de digestão de carboidratos e proteínas, além da fermentação microbiana da fibra dietética também ocorre no ceco. -/- INTESTINO GROSSO -/- O IG é uma extensão relativamente curta do ID na ave, tendo cerca de 10 cm de comprimento na ave adulta. É duas vezes o diâmetro do ID. Estende-se a partir da extremidade do ID para a cloaca. O IG está envolvido no processo de reabsorção de água, e ao realizar esse processo, ajuda na manutenção do equilíbrio de água no organismo e em todo o corpo da ave. -/- CLOACA -/- A área bulbosa no final do trato alimentar (da boca até o ânus) é denominada de cloaca. Cloaca, no sentido comum, significa “esgoto comum” e, no caso da galinha, do aparelho digestivo, urinário e reprodutivo, todos desembocam na cloaca. É nesse compartimento que saem as fezes, o ovo, a urina, e por onde o galo deposita o esperma na galinha, porém em orifícios diferentes. Para facilitar a saída do ovo e para vedar os por presentes na casa contra microrganismos, na cloaca encontra-se uma glândula que secreta um óleo essencial para as funções citadas. O mesmo canal por onde são expelidas as fezes também sai a urina, logo as galinhas exoneram urina e fezes ao mesmo tempo e sobre o mesmo orifício. -/- ÂNUS -/- A abertura (ânus) é a abertura externa da cloaca. Seu tamanho varia muita nas fêmeas, dependendo se a mesma encontra-se ou não produzindo ovos, uma vez que fêmeas em produção possuem uma abertura mais dilatada para a passagem do ovo que é o feto do animal. É por esse orifício que passam as fezes e a urina. -/- ÓRGÃOS DIGESTIVOS SUPLEMENTARES -/- Certos órgãos estão intimamente associados a digestão nas aves, uma vez que suas secreções no trato gastrointestinal ajudam nos processos de quebra e absorção do material alimentar. São conhecidos como órgãos suplementares anexos e apêndices do sistema digestório. -/- 1. Pâncreas -/- O pâncreas encontra-se dentro da chamada alça duodenal do ID. É um órgão que segrega enzimas no duodeno por meio dos dutos pancreáticos. Essas enzimas ajudam na digestão de amidos, lipídios e proteínas. As enzimas, também conhecidas como sucos pancreáticos, neutralizam a condição ácida criada no proventrículo. -/- 2. Fígado -/- O fígado é composto por dois grandes lóbulos. Entre as funções do fígado está a secreção da bílis, um fluido ligeiramente pegajoso de coloração amarelo-verde ao qual contém ácidos biliares. Esses ácidos entram no ID sobre a extremidade inferior do duodeno e ajuda na digestão da gordura (lipídios). As secreções biliares não possuem enzimas digestivas. A função principal delas está associada a neutralização da condição ácida e ajuda na digestão da gordura formando emulsões. Além disso, o fígado está envolvido no metabolismo da gordura, proteínas e carboidratos. -/- 3. Vesícula biliar -/- Enquanto a galinha possui uma vesícula biliar, outras aves não. Como discutido supra, na seção do fígado, dois dutos biliares são usados na transferência da bile do fígado para os intestinos. O duro direitos através do qual a maior parte da bílis passa e é temporariamente armazenada, aumenta e forma a vesícula biliar. O duto esquerdo é menor, portanto, apenas uma pequena quantidade de bike passa através dele e vai diretamente para os intestinos. -/- • SISTEMA URINÁRIO -/- O sistema circulatório da galinha consiste em dois rins que se localizam logo atrás dos pulmões. Apenas um único ureter conecta cada rim com a cloaca. A urina das aves é composta basicamente de ácido úrico, que nada mais é do que o produto final do metabolismo proteico, que é misturado com as fezes na cloaca e expelido sobre as fezes como um material pastoso e branco. -/- • SISTEMA CIRCULATÓRIO -/- O objetivo do sistema circulatório é o transporte de oxigênio (O2) dos pulmões e os nutrientes que passam através das vilosidades presentes nas paredes intestinais para as células (sangue arterial). O sistema venoso transporta o dióxido de carbono (CO2) de volta para os pulmões e resíduos do metabolismo de volta para os rins para serem excretados do corpo através da urina. O coração da galinha, assim como o dos mamíferos, possui quatro câmaras, sendo dois átrios e dois ventrículos. A pulsação do coração na galinha pode chegar a uma taxa acelerada de cerca de 300 pulsações por minuto. Quanto menor a ave, mais rápidas são as contrações do coração, logo os batimentos são maiores. Os pintainhos mostram uma taxa aumentada à medida em que se desenvolvem. As aves sob a luz possuem uma frequência cardíaca mais acelerada, e na noite, sob baixa ou nenhuma luz, os batimentos diminuem consideravelmente. Estudos apontam que a taxa de galinhas individuais é mais baixa, porém pode acelerar mediante a excitação individual da mesma. -/- SANGUE -/- 1. Composição do sangue -/- O sangue é composto de plasma, sais e outros elementos, além de eritrócitos que são os glóbulos vermelhos e os leucócitos que são os glóbulos brancos (sistema imune). Na galinha, os eritrócitos possuem um núcleo em contraste com os dos mamíferos. O sangue da galinha contem cerca de 3 milhões de eritrócitos em cada milímetro cúbico. O baço serve como um local de armazenamento para os eritrócitos, expulsando o seu conteúdo para o sistema circulatório, conforme o necessário. O sangue constitui cerca de 12% do peso de um pintainho, e cerca de 6 a 8% em aves adultas. -/- 2. Função do sangue -/- O sangue possui inúmeras funções, dentre elas o transporte do oxigênio para as células do corpo; a remoção do dióxido de carbono a partir do O2 nas células; absorção de nutrientes do trato digestivo; transporte dos nutrientes para as células e tecidos; remoção de resíduos do metabolismo celular; transporte de hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas para várias seções do corpo, além de ajudar na regulação do teor de água nos tecidos do corpo. -/- PRESSÃO ARTERIAL -/- A pressão arterial das aves de todas as idades pode ser estipulada através da medida de milímetros de mercúrio (mmHg). Mesmo a pressão do embrião em desenvolvimento pode ser medida. Tal como acontece com os seres humanos, a pressão arterial pode ser estimada segundo duas medidas separadas: 1. Pressão sistólica (arterial) 2. Pressão diastólica (como o sangue retorna ao coração) Seguindo essas medidas, a seguir estão apresentadas as pressões sanguíneas da galinha e do galo adultos: -/- Tabela 1: pressão arterial da galinha e do galo adultos Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Galinha adulta 145 – 180 133 – 160 Galo adulto 186 – 203 154 Fonte: STURKIE, 1986. -/- • SISTEMA NERVOSO -/- O sistema nervoso é o responsável pelo controle de todas as funções do corpo e consiste e inúmeras partes. O cérebro representa células nervosas altamente concentradas e serve como o alicerce de todos e quaisquer estímulos nervosos. A audição e a visão das aves são bem desenvolvidas, além disso a galinha possui a capacidade de discernir inúmeros sons e cores. A capacidade da galinha de distinguir os cheiros, no entanto, não é bem desenvolvido. As galinhas possuem a capacidade de aprendizagem; elas podem ser treinadas para seguir certos procedimentos físicos. Além disso, elas aprendem a reconhecer um grande número de companhias de terreno ainda jovens, e a capacidade de conhecer outras aves aumenta com a idade. -/- • GLÂNDULAS ENDÓCRINAS -/- Dentro do corpo encontram-se certas glândulas endócrinas além de certos tecidos que produzem produtos conhecidos como hormônios. Os hormônios passam diretamente para a corrente sanguínea e possui um efeito sobre as células e órgãos em muitas partes do corpo. Os hormônios são derivados primeiramente das proteínas e executam uma variedade de funções. Alguns aumentam a atividade de certos órgãos, outros diminuem a atividade dos órgãos, outros possuem um efeito sobre os processos metabólicos e reprodutivos. As glândulas produtoras de hormônios incluem: • Tireoide • Paratireoide • Hipófise • Hipotálamo • Testículo • Ovário • Pineal • Adrenal • Pâncreas Além das glândulas, os hormônios podem ser produzidos pela mucosa gástrica e intestinal. As funções e a interação dos hormônios são variadas e em grande número. A tiroxina, produzida pela tireoide, ajuda na regulação da taxa metabólica. O hormônio paratireoideo das paratireoides influencia o metabolismo do cálcio e do fósforo. Os hormônios hipofisários produzidas em uma pequena glândula na base do cérebro, ajudam no crescimento, e outros afetam a tireoide e a paratireoide; enquanto outros possuem um efeito pronunciado na ovulação, no oviduto, sobre a ninhada e na postura de ovos na fêmea, e na produção de sêmen no macho. Além de glândulas, hormônios também são produzidos pela mucosa gástrica e intestinal e um número de locais em todo o corpo. Os hormônios do ovário influenciam a deposição de gordura, aumentam a liberação de cálcio do osso medular e causam a ovulação. Os hormônios produzidos na glândula adrenal (suprarrenal) auxiliam na retenção de glicogênio pelo fígado e afetam o metabolismo mineral. Os produzidos pelo pâncreas produzem insulina e glicogênio, que regulam a utilização da glicose em seu nível na corrente sanguínea. Os hormônios do trato gastrointestinal aumentam a produção de suco gástrico, suco pancreático e da bílis. -/- • SISTEMA REPRODUTIVO -/- MACHO -/- O sistema reprodutor do galo (figura 15) consiste em dois testículos funcionais que localizam-se na área dorsal da cavidade corporal, em frente aos rins. Os dutos dos testículos desembocam no duto ou vaso deferente, que transporta o sêmen dos testículos para as papilas da área dorsal da cloaca e, em seguida, ao órgão copulatório localizado em uma das pregas da cloaca. Normalmente, o sêmen é armazenado no duto deferente onde é diluído através do fluido linfático; ambos são ejaculados como uma mistura durante a cópula. O pênis do galo é bastante pequeno. Uma linfa é produzida no pênis para formar uma suave ereção, todavia o pênis não penetra sobre a cloaca. Em vez disso, durante o processo copulatório, a cloaca da fêmea se abre e para expor a extremidade do oviduto onde o sêmen do galo é depositado. Uma vez que o sêmen plota-se no oviduto, ele é transportado do duto às bolsas, que são os locais de armazenamento do sêmen, onde é prendido antes do processo de fertilização do sêmen sobre o óvulo da fêmea. Os espermatozoides do galo possuem um capacete pontiagudo longo que é anexado a uma cauda longa (flagelo). O pH do sêmen deve ser neutro entre 7 e 7,4. O volume de sêmen ejaculado durante uma cópula pode ser alto chegando a 1,0 ml durante o primeiro acasalamento, volume que diminui para 0,1 ml conforme o número de acasalamentos. Figura 15: esquema dos órgãos reprodutivos do galo. Fonte: internet. -/- FÊMEA -/- O sistema reprodutor da galinha (figura 16) consiste em um ovário e oviduto funcional. A reprodução nas galinhas caracteriza-se, dentre outros pontos, pela ovoviviparidade, isto é, ao qual o embrião começa a se desenvolver dentro da galinha e termina seu desenvolvimento total de 21 dias fora do corpo da mãe, dentro do ovo. Algumas aves, como é o caso da galinha, nascem com os dois lados do ovário e oviduto, no entanto, apenas o ovário e o oviduto do lado esquerdo se desenvolvem e fincam funcionais. A galinha libera apenas 1 folículo (óvulo) a cada 25 horas, e esse óvulo (gema) é liberado todos os dias durante o ciclo da ave que é de 10 a 15 dias seguidos. Para suprir as necessidades do feto fora do corpo da mãe, o óvulo das aves é maior que o dos mamíferos. Os folículos possuem uma hierarquia entre eles, sendo assim, somente os que chegam a medir 8 mm de diâmetro continuam do desenvolvimento até a ovulação. O oviduto da ave é composto pelo infundíbulo, magno, istmo e útero. A vagina e a cloaca também fazem parte do trato reprodutivo da galinha. Detalhes específicos do trato reprodutivo da galinha será exposto no trabalho sobre formação do ovo. -/- • CRESCIMENTO DA GALINHA -/- O corpo da galinha é composto de grande número de células que são, geralmente, do mesmo tamanho em todas as raças, independentemente do peso corporal. A maioria dos desenvolvimento precoces no crescimento embrionário ocorrem como resultado da multiplicação celular, já que 1 célula se divide em 2, 2 em 4, 4 em 8, 8 em 16, 16 em 32, e assim por diante. Porém esse aumento rítmico não permanece por um período indefinido. Sendo assim, as células se especializam para a formação de diferentes componentes do corpo. A taxa de crescimento e a taxa de divisão celular das células especializadas varia de acordo com a função de cada célula e a idade do animal. Quando a ave é mais velha, a taxa de peso corporal diário é mais baixa, ou seja, o ganho de peso do animal será menor. -/- Figura 16: esquema do sistema reprodutor da galinha. Fonte: internet. -/- Após a eclosão, quando o número de fibras musculares (células únicas) já não aumenta, o crescimento das células musculares e nervosas passa a ser resultado do aumento das células e não da divisão celular. As fibras musculares possuem uma dimensão máxima que é controlada, principalmente, pela composição genética da ave, porém pode aumentar ou diminuírem de tamanho conforme quantidades variáveis de atividades. Tanto a síntese quanto a degradação de proteínas estão envolvidas e operam simultaneamente, com o resultado líquido determinando se os músculos aumentam ou diminuem de tamanho. Os músculos do peito são excepcionalmente bem desenvolvidos nas aves já que os mesmos são imprescindíveis para a movimentação das asas durante o voo, além de ser a parte da galinha com mais carne para o consumo. Atualmente, mediante o melhoramento genético, o peito e as coxas da galinha estão quase que 3 vezes maiores que os de frangos de 40 anos atrás (figura 17). A taxa de gordura de um frango está baseada em função do número de células que contém gordura. Algumas raças e linhagens de frangos possuem um número maior de células de gordura do que outras, uma consequência do melhoramento genético citado supra que aumentou a capacidade da carcaça (carne). As células de gordura atingem o desenvolvimento máximo no período inicial de crescimento. A capacidade de um frango de corte para ganhar peso rapidamente é principalmente o resultado de depósitos de células de gordura, em vez de aumentos no crescimento do esqueleto ou fibras musculares. Figura 17: desenvolvimento do frango de corte. Fonte: internet. -/- • ALTERAÇÃO CORPORAIS DURANTE A PRODUÇÃO DE OVOS -/- Durante algum tempo, as galinhas estão deitadas, isto é, no ciclo de postura, e em outro tempo elas estão sofrendo uma muda (figura 18) e certas alterações ocorrem em sua aparência. -/- MUDA -/- Algumas galinhas podem produzir alguns ovos após o início da muda, porém geralmente a cessação da produção de ovos se sobrepõe à muda. A duração do período da muda é variável. As boas produtoras de ovos passam pelo processo de muda no final da estação de postura, já os baixas produtoras de ovos mudam precocemente e lentamente. -/- Figura 18: galinha em processo de muda. Fonte: internet. Ordem da muda -/- Durante a muda, as penas caem das várias partes do corpo em uma ordem definida, geralmente a ordem é: 1° cabeça 2° pescoço 3° peito 4° costa 5° asas 6° cloaca/rabo Muitas vezes, um rebanho de aves vai experimentar um estresse temporário e abrupto resultante de uma possível doença ou mudança de ou no ambiente, o que causa uma muda parcial das penas da cabeça e do pescoço bem como das asas. Se a causa puder ser corrigida, não deve interferir na muda anual primária. -/- PIGMENTAÇÃO AMARELA -/- A coloração amarelada na pele e nas pernas da galinha pode ser em função de vários xantofilas (pigmentos hidroxicarotenoides) que são depositados na camada de gordura sob a pele. A única fonte de xantofilas casa aves é a dieta que ela come. Quanto mais xantofilas na ração, mais densa a cor da pele amarelada. Os xantofilas presentes nessa camada de gordura, sofrem continuamente uma degradação química, todavia são reabastecida a partir da alimentação da ave. -/- Branqueamento -/- Os xantofilas também são responsáveis pela cor amarela da gema do ovo. Porém, quando uma franga começa a colocar uma taxa elevada e rápida, a maioria dos xantofilas presentes na ração vai para as gemas dos ovos. Não sobra o suficiente para reabastecer aqueles que estão quimicamente perdidos na pele, em consequência da degradação, logo a pele começa a clarear. Quando mais tempo uma ave colocar os ovos, maior a taxa de clareamento (branqueamento). Quando a galinha tiver colocado cerca de 180 ovos, a pele terá uma coloração azul-branca. -/- OUTRAS MUDANÇAS RESULTANTES DA PRODUÇÃO DE OVOS -/- Há algumas mudanças relevantes na ave durante o curso da produção de ovos, as mais expressivas são: 1. A abertura do ânus torna-se grande e úmida; 2. Os ossos pubianos tornam-se mais finos; 3. O espaço entre os ossos pubianos aumenta; 4. A distância entre os ossos pubianos e a extremidade do osso da quilha aumenta. Essas características são fundamentais para a determinação do estado de postura das aves individuais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- Anotações de aulas. Disciplina: Avicultura. Prof. Me. Cléber Rondinelli Gomes de Freitas. IFPE Campus Belo Jardim, 2017. BELL, Donald D. Anatomy of the chicken. In: Commercial Chicken Meat and Egg Production. Springer, Boston, MA, 2002. p. 41-58. DYCE, Keith M.; WENSING, Cornelius JG; SACK, Wolfganf O. Tratado de anatomia veterinária. Elsevier Brasil, 2004. FLORIANO, Luciane Sperandio. Anatomia e fisiologia das aves domésticas. Ururaí: rede E-tec, 2018. GETTY, Robert. Anatomia dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. KOCH, Tankred et al. Anatomy of the chicken and domestic birds. Iowa State University Press. 1973. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Normalista pela EEFCC Técnico em Agropecuária pelo IFPE Campus Belo Jardim Acadêmico em Zootecnia pela UFRPE Assistente Técnico e Pesquisador da Embrapa Semiárido Assistente Técnico do Instituto Agronômico de Pernambuco E-mail: [email protected] Telefone: (82) 98143-8399 -/- Todos os direitos reservados Belo Jardim © 2020 -/- . (shrink)

This twelfth volume of Collected Papers includes 86 papers comprising 976 pages on Neutrosophics Theory and Applications, published between 2013-2021 in the international journal and book series “Neutrosophic Sets and Systems” by the author alone or in collaboration with the following 112 co-authors (alphabetically ordered) from 21 countries: Abdel Nasser H. Zaied, Muhammad Akram, Bobin Albert, S. A. Alblowi, S. Anitha, Guennoun Asmae, Assia Bakali, Ayman M. Manie, Abdul Sami Awan, Azeddine Elhassouny, Erick González-Caballero, D. Dafik, Mithun Datta, Arindam Dey, (...) Mamouni Dhar, Christopher Dyer, Nur Ain Ebas, Mohamed Eisa, Ahmed K. Essa, Faruk Karaaslan, João Alcione Sganderla Figueiredo, Jorge Fernando Goyes García, N. Ramila Gandhi, Sudipta Gayen, Gustavo Alvarez Gómez, Sharon Dinarza Álvarez Gómez, Haitham A. El-Ghareeb, Hamiden Abd El-Wahed Khalifa, Masooma Raza Hashmi, Ibrahim M. Hezam, German Acurio Hidalgo, Le Hoang Son, R. Jahir Hussain, S. Satham Hussain, Ali Hussein Mahmood Al-Obaidi, Hays Hatem Imran, Nabeela Ishfaq, Saeid Jafari, R. Jansi, V. Jeyanthi, M. Jeyaraman, Sripati Jha, Jun Ye, W.B. Vasantha Kandasamy, Abdullah Kargın, J. Kavikumar, Kawther Fawzi Hamza Alhasan, Huda E. Khalid, Neha Andalleb Khalid, Mohsin Khalid, Madad Khan, D. Koley, Valeri Kroumov, Manoranjan Kumar Singh, Pavan Kumar, Prem Kumar Singh, Ranjan Kumar, Malayalan Lathamaheswari, A.N. Mangayarkkarasi, Carlos Rosero Martínez, Marvelio Alfaro Matos, Mai Mohamed, Nivetha Martin, Mohamed Abdel-Basset, Mohamed Talea, K. Mohana, Muhammad Irfan Ahamad, Rana Muhammad Zulqarnain, Muhammad Riaz, Muhammad Saeed, Muhammad Saqlain, Muhammad Shabir, Muhammad Zeeshan, Anjan Mukherjee, Mumtaz Ali, Deivanayagampillai Nagarajan, Iqra Nawaz, Munazza Naz, Roan Thi Ngan, Necati Olgun, Rodolfo González Ortega, P. Pandiammal, I. Pradeepa, R. Princy, Marcos David Oviedo Rodríguez, Jesús Estupiñán Ricardo, A. Rohini, Sabu Sebastian, Abhijit Saha, Mehmet Șahin, Said Broumi, Saima Anis, A.A. Salama, Ganeshsree Selvachandran, Seyed Ahmad Edalatpanah, Sajana Shaik, Soufiane Idbrahim, S. Sowndrarajan, Mohamed Talea, Ruipu Tan, Chalapathi Tekuri, Selçuk Topal, S. P. Tiwari, Vakkas Uluçay, Maikel Leyva Vázquez, Chinnadurai Veerappan, M. Venkatachalam, Luige Vlădăreanu, Ştefan Vlăduţescu, Young Bae Jun, Wadei F. Al-Omeri, Xiao Long Xin.‬‬‬‬‬‬. (shrink)

This tenth volume of Collected Papers includes 86 papers in English and Spanish languages comprising 972 pages, written between 2014-2022 by the author alone or in collaboration with the following 105 co-authors (alphabetically ordered) from 26 countries: Abu Sufian, Ali Hassan, Ali Safaa Sadiq, Anirudha Ghosh, Assia Bakali, Atiqe Ur Rahman, Laura Bogdan, Willem K.M. Brauers, Erick González Caballero, Fausto Cavallaro, Gavrilă Calefariu, T. Chalapathi, Victor Christianto, Mihaela Colhon, Sergiu Boris Cononovici, Mamoni Dhar, Irfan Deli, Rebeca Escobar-Jara, Alexandru Gal, N. (...) Gandotra, Sudipta Gayen, Vassilis C. Gerogiannis, Noel Batista Hernández, Hongnian Yu, Hongbo Wang, Mihaiela Iliescu, F. Nirmala Irudayam, Sripati Jha, Darjan Karabašević, T. Katican, Bakhtawar Ali Khan, Hina Khan, Volodymyr Krasnoholovets, R. Kiran Kumar, Manoranjan Kumar Singh, Ranjan Kumar, M. Lathamaheswari, Yasar Mahmood, Nivetha Martin, Adrian Mărgean, Octavian Melinte, Mingcong Deng, Marcel Migdalovici, Monika Moga, Sana Moin, Mohamed Abdel-Basset, Mohamed Elhoseny, Rehab Mohamed, Mohamed Talea, Kalyan Mondal, Muhammad Aslam, Muhammad Aslam Malik, Muhammad Ihsan, Muhammad Naveed Jafar, Muhammad Rayees Ahmad, Muhammad Saeed, Muhammad Saqlain, Muhammad Shabir, Mujahid Abbas, Mumtaz Ali, Radu I. Munteanu, Ghulam Murtaza, Munazza Naz, Tahsin Oner, ‪Gabrijela Popović‬‬‬‬‬, Surapati Pramanik, R. Priya, S.P. Priyadharshini, Midha Qayyum, Quang-Thinh Bui, Shazia Rana, Akbara Rezaei, Jesús Estupiñán Ricardo, Rıdvan Sahin, Saeeda Mirvakili, Said Broumi, A. A. Salama, Flavius Aurelian Sârbu, Ganeshsree Selvachandran, Javid Shabbir, Shio Gai Quek, Son Hoang Le, Florentin Smarandache, Dragiša Stanujkić, S. Sudha, Taha Yasin Ozturk, Zaigham Tahir, The Houw Iong, Ayse Topal, Alptekin Ulutaș, Maikel Yelandi Leyva Vázquez, Rizha Vitania, Luige Vlădăreanu, Victor Vlădăreanu, Ștefan Vlăduțescu, J. Vimala, Dan Valeriu Voinea, Adem Yolcu, Yongfei Feng, Abd El-Nasser H. Zaied, Edmundas Kazimieras Zavadskas.‬‬. (shrink)

Unlike conceptual analysis, conceptual engineering does not aim to identify the content that our current concepts do have, but the content which these concepts should have. For this method to show the results that its practitioners typically aim for, being able to change meanings seems to be a crucial presupposition. However, certain branches of semantic externalism raise doubts about whether this presupposition can be met. To the extent that meanings are determined by external factors such as causal histories or microphysical (...) structures, it seems that they cannot be changed intentionally. This paper gives an extended discussion of this ‘externalist challenge’. Pace Herman Cappelen’s recent take on this issue, it argues that the viability of conceptual engineering crucially depends on our ability to bring about meaning change. Furthermore, it argues that, contrary to first appearance, causal theories of reference do allow for a sufficient degree of meaning control. To this purpose, it argues that there is a sense of what is called ‘collective long-range control’, and that popular versions of the causal theory of reference imply that people have this kind of control over meanings. (shrink)

Conceptual engineers aim to revise rather than describe our concepts. But what are concepts? And how does one engineer them? Answering these questions is of central importance for implementing and theorizing about conceptual engineering. This paper discusses and criticizes two influential views of this issue: semanticism, according to which conceptual engineers aim to change linguistic meanings, and psychologism, according to which conceptual engineers aim to change psychological structures. I argue that neither of these accounts can give us the full story. (...) Instead, I propose and defend the Dual Content View of Conceptual Engineering. On this view, conceptual engineering targets concepts, where concepts are understood as having two kinds of contents: referential content and cognitive content. I show that this view is independently plausible and that it gives us a comprehensive account of conceptual engineering that helps to make progress on some of the most difficult problems surrounding conceptual engineering. (shrink)

This paper argues for explanatory eliminativism about topics (and cognates, such as subject matters) relative to the domain of conceptual engineering. It has become usual to think that topics serve an important explanatory role in theories of conceptual engineering, namely, to determine the limits of revision. I argue, first, that such limits can be understood either as thenormative limitspertaining to the justification of conceptual engineering, as themetaphysical limitspertaining to the identity of the concepts in question, or as theterminological limitspertaining to (...) usage of the original terminology. Second, I argue that the metaphysical reading is disputable as a theory of concepts and inconsequential for conceptual engineers, and that neither of the two leading accounts of topics that have been presented in the literature—the samesaying account and functionalism—determine the limits of revision in either of the two remaining senses. In the absence of more promising competitors, I conclude that there is no theoretical role for topics to play in theories of conceptual engineering. An upshot of my argument is that conceptual engineers should stop worrying about things like topic (dis)continuity, and instead shift their attention to the issues that really matter for justifying conceptual revisions or replacements, making terminological choices, and underpinning conceptual engineering with a theory of concepts. (shrink)

Max Deutsch has recently argued that conceptual engineering is stuck in a dilemma. If it is construed as the activity of revising the semantic meanings of existing terms, then it faces an unsurmountable implementation problem. If, on the other hand, it is construed as the activity of introducing new technical terms, then it becomes trivial. According to Deutsch, this conclusion need not worry us, however, for conceptual engineering is ill-motivated to begin with. This paper responds to Deutsch by arguing, first, (...) that there is a third construal of conceptual engineering, neglected by him, which renders it both implementable and non-trivial, and second, that even the more ambitious project of changing semantic meanings is no less feasible than other normative projects we currently pursue. Lastly, the value of conceptual engineering is defended against Deutsch’s objections. (shrink)

It is often assumed that how we talk about the world matters a great deal. This is one reason why conceptual engineers seek to improve our linguistic practices by advocating novel uses of our words, or by inventing new ones altogether. A core idea shared by conceptual engineers is that by changing our language in this way, we can reap all sorts of cognitive and practical benefits, such as improving our theorizing, combating hermeneutical injustice, or promoting social emancipation. But how (...) do changes at the linguistic level translate into any of these worthwhile benefits? In this paper, we propose the nameability account as a novel answer to this question. More specifically, we argue that what linguistic resources are readily available to us directly affects our cognitive performance on various categorization-related tasks. Consequently, our performance on such tasks can be improved by making controlled changes to our linguistic resources. We argue that this finding supports and extends recent motivations for conceptual engineering, as categorization plays an important role in both theoretical and practical contexts. (shrink)

A philosopher argues that state-sponsored cyberattacks against central military or civilian targets are always acts of war. What is this philosopher doing? According to conceptual analysts, the philosopher is making a claim about our concept of war. According to philosophical realists, the philosopher is making a claim about war per se. In a quickly developing literature, a third option is being explored: the philosopher is engineering the concept of war. On this view, the philosopher is making a proposal about which (...) concept we should have – even if it deviates from the extant concept, and even if it does not capture ‘what war really is’. The activity or method of proposing such revisionary definitions, as well as the metaphilosophical reflection on it, has become known as conceptual engineering. (shrink)

Linguistic interventions aim to change our linguistic practices. A commonly discussed type of linguistic intervention is meaning revision, which seeks to associate existing words with new or revised meanings. But why does retaining old words matter so much? Why not instead introduce new words to express the newly defined meanings? Drawing on relevant psycholinguistic research, this paper develops an empirically motivated, general, and practically useful pro tanto reason to retain rather than replace the original word during the process of conceptual (...) improvement. (shrink)

Conceptual engineering concerns the assessment and improvement of our concepts. But how can proposals to engineer concepts be implemented in the real world? This is known as the implementation challenge to conceptual engineering. In this paper, I am concerned with the meta-philosophical implications of the implementation challenge. Specifically, must we overcome the implementation challenge prior to undertaking conceptual engineering? Some critics have recently answered this question affirmatively. I intend to show that they are mistaken. I argue as follows. First, successful (...) implementation is not an integral part of conceptual engineering. Second, the idea that the value of conceptual engineering relies on successful implementation is in tension with widespread assumptions about normative theorizing. (shrink)

Ameliorative projects design and propagate new linguistic content for some expressions we use for political or social justice purposes. These projects are often driven by an anti-essentialist agenda: they aim to debunk the idea that social categories such as “woman,” “man,” or “race” are constituted by natural essences. But critics argue that nouns tend to trigger essentialist thinking. And because ameliorative projects typically retain nouns, it is argued that these projects cannot achieve their anti-essentialist goals. In response, I argue that (...) the psychological effects of noun use tend to support, rather than hinder, the anti-essentialist goals of ameliorators. (shrink)

This paper discusses the logical space of alternative conceptual engineering projects, with a specific focus on (1) the processes, (2) the targets and goals, and (3) the methods of such projects. We present an overview of how these three aspects interact in the contemporary literature and discuss those alternative projects that have yet to be explored based on our suggested typology. We show how choices about each element in a conceptual engineering project constrain the possibilities for the others, thereby giving (...) rise to distinct groupings of possible projects under the banner of conceptual engineering. We conclude with a critical reflection on the potential ethical issues that arise as a result of effectively putting conceptual engineering into practice. (shrink)

Governments standardly deploy a distinction between goods and services in assessing economic health and tracking national income statistics, of which medical goods and services carry significant importance. In what follows we draw on Basic Formal Ontology (BFO) to introduce a third kind of entity called patterns, which help capture the various ways in which goods and services are intertwined and help also to show how many services generate a new kind of non-goods-related products. Patterns are an overlooked yet essential features (...) of many economic sectors including medicine. Studying patterns offers new insights into various components of economic analysis, including outcomes-oriented evaluations of medical services and the value of human capital in the medical sphere. (shrink)

In this paper, we present and discuss the findings of two experiments about reference change. Cases of reference change have sometimes been invoked to challenge traditional versions of semantic externalism, but the relevant cases have never been tested empirically. The experiments we have conducted use variants of the famous Twin Earth scenario to test folk intuitions about whether natural kind terms such as ‘water’ or ‘salt’ switch reference after being constantly (mis)applied to different kinds. Our results indicate that this is (...) indeed so. We argue that this finding is evidence against Saul Kripke’s causal-historical view of reference, and at least provisional evidence in favor of the causal source view of reference as suggested by Gareth Evans and Michael Devitt. (shrink)

How ought you to evaluate your options if you're uncertain about what's fundamentally valuable? A prominent response is Expected Value Maximisation (EVM)—the view that under axiological uncertainty, an option is better than another if and only if it has the greater expected value across axiologies. But the expected value of an option depends on quantitative probability and value facts, and in particular on value comparisons across axiologies. We need to explain what it is for such facts to hold. Also, EVM (...) is by no means self-evident. We need an argument to defend that it’s true. This book introduces an axiomatic approach to answer these worries. It provides an explication of what EVM means by use of representation theorems: intertheoretic comparisons can be understood in terms of facts about which options are better than which, and mutatis mutandis for intratheoretic comparisons and axiological probabilities. And it provides a systematic argument to the effect that EVM is true: the theory can be vindicated through simple axioms. The result is a formally cogent and philosophically compelling extension of standard decision theory, and original take on the problem of axiological or normative uncertainty. (shrink)

According to the standard account of forgiveness, you forgive your wrongdoer by overcoming your resentment towards them. But how exactly must you do so? And when is such overcoming fitting? The aim of this paper is to introduce a novel version of the standard account to answer these questions. Its core idea is that the reactive attitudes are a fitting response not just to someone’s blameworthiness, but to their blameworthiness being significant for you, or worthy of your caring, in virtue (...) of your relationship to it. Someone’s blameworthiness is significant for you to the extent you’re bound up with what grounds it––e.g. with the wrongdoer’s being a participant in human relationships, with their attitudes, or with the victim’s being a source of demands. So you may fittingly not care about someone’s blameworthiness if it’s sufficiently insignificant for you in this manner––e.g. if their wrong happened far off in place and time. And forgiveness revolves around this. You forgive your wrongdoer if and only if, partly out of goodwill towards them, you cease to care about their blameworthiness––a bit as if their wrong had happened far off. If I’m right, this agent-relativity-based account can resolve the apparent ‘paradoxy of forgiveness’, satisfies a number of desiderata, and is plausible on an intuitive level. (shrink)

Conceptual engineering is the process of assessing and improving our conceptual repertoire. Some authors have claimed that introducing or revising concepts through conceptual engineering can go as far as expanding the realm of thinkable thoughts and thus enable us to form beliefs, hypotheses, wishes, or desires that we are currently unable to form. If true, this would allow conceptual engineers to contribute to solving stubborn problems – problems that cannot be solved with our current ways of thinking. We call this (...) kind of conceptual engineering heavy-duty conceptual engineering. As exciting as the idea of heavy-duty conceptual engineering sounds, it has never been developed or defended. In this paper, we pursue a two-fold goal. First, to offer a theory of heavy-duty conceptual engineering that distinguishes it from other kinds of conceptual engineering; second, to show that heavy-duty conceptual engineering is possible, both in theory and in practice, and to explain how it can be applied in the service of solving stubborn problems. The central idea is that heavy-duty conceptual engineering can enhance the semantic expressive power of a conceptual system by the use of bootstrapping processes. (shrink)

In their paper Nothing but the Truth Andreas Pietz and Umberto Rivieccio present Exactly True Logic, an interesting variation upon the four-valued logic for first-degree entailment FDE that was given by Belnap and Dunn in the 1970s. Pietz & Rivieccio provide this logic with a Hilbert-style axiomatisation and write that finding a nice sequent calculus for the logic will presumably not be easy. But a sequent calculus can be given and in this paper we will show that a calculus for (...) the Belnap-Dunn logic we have defined earlier can in fact be reused for the purpose of characterising ETL, provided a small alteration is made—initial assignments of signs to the sentences of a sequent to be proved must be different from those used for characterising FDE. While Pietz & Rivieccio define ETL on the language of classical propositional logic we also study its consequence relation on an extension of this language that is functionally complete for the underlying four truth values. On this extension the calculus gets a multiple-tree character—two proof trees may be needed to establish one proof. (shrink)

The normative mechanics of promising seem complex. The strength and content of promissory obligations, and the residual duties they entail upon being violated, have various prima facie surprising features. We give an account to explain these features. Promises have a point. The point of a promise to φ is a promise-independent reason to φ for the promisee’s sake. A promise turns this reason into a duty. This explains the mechanics of promises. And it grounds a nuanced picture of immoral promises, (...) an argument against promissory bare wrongings, and a constraint on theories of why we have promissory obligations at all. (shrink)

Artificial Intelligence (AI) is increasingly adopted in society, creating numerous opportunities but at the same time posing ethical challenges. Many of these are familiar, such as issues of fairness, responsibility and privacy, but are presented in a new and challenging guise due to our limited ability to steer and predict the outputs of AI systems. This chapter first introduces these ethical challenges, stressing that overviews of values are a good starting point but frequently fail to suffice due to the context (...) sensitivity of ethical challenges. Frequently, additional (ethical) values emerge for specific applications, as e.g. challenges with fraud detection are very different from those around language technologies. Second, methods to tackle these challenges are discussed. Main ethical theories (virtue ethics, consequentialism, and deontology) are shown to provide a starting point, but often lack the details needed for actionable AI Ethics. Instead, mid-level philosophical theories coupled to design-approaches such as Design for Values, together with interdisciplinary working methods, offer the best way forwards. The chapter aims to show how these approaches can lead to an ethics of AI that is actionable and that can be proactively integrated in the design of AI systems. (shrink)

This is a review article of Herman Cappelen's monograph 'Fixing Language. An Essay on Conceptual Engineering' (OUP 2018). It summarizes the key elements of the book and objects to various of Cappelen's claims.

Equal Justice explores the role of the idea of equality in liberal theories of justice. The title indicates the book’s two-part thesis: first, I claim that justice is the central moral category in the socio-political domain; second, I argue for a specific conceptual and normative connection between the ideas of justice and equality. This pertains to the age-old question concerning the normative significance of equality in a theory of justice. The book develops an independent, systematic, and comprehensive theory of equality (...) and egalitarianism. The principal question is about the importance of equality in a theory of justice. More precisely, we should pose questions in four contracting circles: 1. Is justice the supreme value guiding our setup of the basic structure of society, or are there other, equally important values, such as recognition, care, communal belonging? 2. If justice is the highest guiding principle, which competing ideals—especially equality and freedom—ought to have precedence in a policy oriented toward justice? What status does the ideal of equality have in that framework? 3. If equality is a basic ideal of just policy, how should it be practically realized? What sort of equality (equal opportunity, equality of welfare, resource equality) should be demanded? 4. What patterned distribution of which specific goods does the ideal of equality demand? Which principles of distribution can be justified according to our justice ideal? To conclude and summarize: 5. What is the essential core of an egalitarian theory of justice, as opposed to an inegalitarian theory? These five questions structure the work’s order of argumentation. Part A elaborates the conceptual foundations and basic moral principles of justice and equality. Chapter I sets out to install justice as the central moral category in the socio-political domain. At the beginning of the first chapter, the conceptual foundations of justice are clarified. While not eliminating the classical distinctions between different forms of justice, I argue that the distributive paradigm is of primary importance. The primacy of justice in the socio-political domain is developed out of a confrontation with alternative positions, those which maintain either that justice generally, or distributive justice in particular, are subsidiary virtues. At the end of Chapter I, the first of the questions mentioned above is answered in a way that establishes justice as the guiding normative concept for the foundation and evaluation of any social order. To clarify the role of equality in a theory of justice, Chapter II separates the idea of equality into four different principles. They are organized in a way that begins with the most general and uncontroversial principle of equality, and progresses towards increasingly detailed and contested principles. There are two theses that articulate and defend the significance of equality for justice: First there is a conceptual connection between justice and equality, in that principles of formal and proportional equality are necessary in order to explicate the concept of justice. These two principles establish an unbreakable bond between justice and equality. Justice can only be explained—or so I argue—by reference to these and other (normative) principles of equality. The second thesis posits a normative relationship between justice and equality, which is disclosed by three substantive principles of equality: moral equality, the presumption of equality, and the principle of responsibility. I argue that the normative core of an egalitarian theory of justice is expressed by the latter two principles, which are themselves based on the first principle, that of moral equality. When we view one another as persons, what form of equality or equal treatment is normatively demanded? I argue that the answer to this question is given by the procedural principle of the presumption of equality: regardless of their apparent differences, all persons deserve strictly equal treatment, unless certain kinds of differences have whatever particular relevance would justify, on generally acceptable grounds, unequal treatment or unequal distribution. The justification of the presumption of equality is central to this work and has considerable importance. If the presumption principle’s validity can be justified by enlisting the principle of general justification, then the primacy of equality, and the essential argument for an egalitarian theory of justice, is established. This would likewise provide a procedure for the construction of a material theory of justice. The second question is answered thereby at the end of Chapter II: Equality should have primacy over competing ideals within a justice-oriented policy. The presumption of equality establishes this primacy and, at the same time, offers an appropriate metric and guideline for the construction of a material theory of distributive justice. The presumption of equality in Part B offers an elegant procedure for the development of a theory of distributive justice. Chapter III clearly sets out the necessary prerequisites that a theory of distribution must satisfy in order to determine a liberal-egalitarian distributional framework. We need to specify in which situation the distribution takes place; which goods are and are not to be distributed; in which respect the presumptive equality is to be produced; and by and to whom, and for what period, the relevant goods are to be distributed. The distribution is based on resources understood as general-purpose means. It is necessary to divide goods into different categories, since the justification for unequal treatment in one domain will not carry over into another. This makes presumptive equality necessarily complex. To that end, four spheres of justice are distinguished: (1) the political sphere, which involves allocating rights through the distribution of civil liberties; (2) the democratic sphere, in which political power and the rights of political participation are regulated; (3) the economic sphere, in which income and property are distributed; (4) the social sphere, in which social positions and opportunities are distributed. This framework of distributive justice answers the third of our guiding questions, about the nature of equality, in terms of equality of resources. Chapters IV and V set out the egalitarian distributive criteria for each sphere. I argue that the generally accepted, fundamental rights of classical liberalism are more effectively reconstructed by reference to the equal resource distribution presumptively required in those spheres. Chapter IV shows that when it comes to the first two spheres, those involving basic rights and freedoms and entitlement political participation, there can be no justified exceptions to the equal distribution of the relevant goods. That section argues, contrary to what we commonly find in theories of freedom or popular sovereignty, that the value of freedom and self-determination as the political basis of autonomy is best realized through the presumption of equal distribution. Chapter V deals with the other two spheres, those of economic goods and social positions, and argues for justified exceptions to equal distribution. In the economic sphere we find one principal reason favouring unequal distribution of resources, and three restrictions and compensations limiting that inequality. The basic exception to equal economic distribution arises from the unequal consequences of personal responsibility. From a suitably egalitarian standpoint, the principle of responsibility is the normative principle that determines which reasons justify economic inequality. Here the basic idea is that unequal shares of social goods are fair if they result from the choices and deliberate actions of the relevant parties. That individuals have to bear the costs of their own choices is a condition of autonomy. However, benefits or disadvantages arising from arbitrary and unmerited differences in social circumstances or natural endowments is unfair. The unequal consequences of independent decision-making and action must therefore be limited by compensating first for preferences, secondly for disadvantages, and thirdly by redistributing wealth in aid of the worse-off. I situations of emergency, compensating for disadvantages has priority over all other claims, owing to the urgency of the situation. Social inequalities go beyond the permissible limit if it is possible to improve the long-term social or economic situation of the worse-off by redistributing wealth to them. These exceptions lead to a complex system of free economic action within a framework of compensatory tax and transfer mechanisms. Finally, in the social sphere, the distribution of social positions, offices and opportunities must be structured to ensure that equally talented and motivated citizens have roughly equal chances of obtaining those offices or positions, irrespective of their economic or social class backgrounds. This compromise is permissible for reasons of freedom and prudence, and it makes a certain measure of inequality acceptable. The fourth of our guiding questions is answered accordingly. There are five principles of justice for the basic structure of society, and five legal principles that govern the special distribution of goods in the respective spheres—all are ranked according to their most defensible grounds of priority, ensuring that everyone is accorded equal justice. Chapter VI recapitulates the initial question of equality’s value. The conception of equal justice developed in this work postulates five principles of equality and five principles of law; these constitute an egalitarian framework because they support and promote social justice. Equality has value with respect to them, but is not given any independent, intrinsic value. That is why I call the account developed here a form of constitutive egalitarianism: justice is realized through the realization of equality, itself accomplished by applying the five postulates of equality and five distributive principles of law. This is an egalitarianism on two levels. The first level is involves the claim that morality or justice is conceptually connected with equality. The second level gives equality a substantial weight in what is conceptually validated at the first level, namely the presumption of equality, and constructs an appropriate interpretation and conception of distributive justice through principles of distribution for the individual spheres. The weight and importance of equality is shown by the distributive criteria applied to those spheres. This answers our final guiding question about the nature of an egalitarian theory. (shrink)

We present the negative phenomena of understanding in relation to scientific explanations. We begin by formulating the distinction between genuine understanding and lack of understanding, to define the epistemic category of misunderstanding. We illustrate misunderstanding with a short meta-philosophical study on the current debates about distinctively mathematical explanations.

“Existential risks” are risks that threaten the destruction of humanity’s long-term potential: risks of nuclear wars, pandemics, supervolcano eruptions, and so on. On standard utilitarianism, it seems, the reduction of such risks should be a key global priority today. Many effective altruists agree with this verdict. But how should the importance of these risks be assessed on a Christian moral theory? In this paper, I begin to answer this question – taking Thomas Aquinas as a reference, and the risks of (...) anthropogenic extinction as an example. I’ll suggest that on a Thomist framework, driving ourselves extinct would constitute a complete failure to fulfil our God-given nature, a radical form of hubris, and a loss of cosmological significance. So the reduction of such risks seems vital for Thomists, or Christians more broadly. Indeed, I end with the thought that these considerations are not parochially Christian, or indeed specifically religious: everyone with a similar view of mankind – as immensely valuable yet fallen and fragile – should agree that existential risks are a pressing moral concern. (shrink)

Considerable variation exists not only in the kinds of transposable elements (TEs) occurring within the genomes of different species, but also in their abundance and distribution. Noting a similarity to the assortment of organisms among ecosystems, some researchers have called for an ecological approach to the study of transposon dynamics. However, there are several ways to adopt such an approach, and it is sometimes unclear what an ecological perspective will add to the existing co-evolutionary framework for explaining transposon-host interactions. This (...) review aims to clarify the conceptual foundations of transposon ecology in order to evaluate its explanatory prospects. We begin by identifying three unanswered questions regarding the abundance and distribution of TEs that potentially call for an ecological explanation. We then offer an operational distinction between evolutionary and ecological approaches to these questions. By determining the amount of variance in transposon abundance and distribution that is explained by ecological and evolutionary factors, respectively, it is possible empirically to assess the prospects for each of these explanatory frameworks. To illustrate how this methodology applies to a concrete example, we analyzed whole-genome data for one set of distantly related mammals and another more closely related group of arthropods. Our expectation was that ecological factors are most informative for explaining differences among individual TE lineages, rather than TE families, and for explaining their distribution among closely related as opposed to distantly related host genomes. We found that, in these data sets, ecological factors do in fact explain most of the variation in TE abundance and distribution among TE lineages across less distantly related host organisms. Evolutionary factors were not significant at these levels. However, the explanatory roles of evolution and ecology become inverted at the level of TE families or among more distantly related genomes. Not only does this example demonstrate the utility of our distinction between ecological and evolutionary perspectives, it further suggests an appropriate explanatory domain for the burgeoning discipline of transposon ecology. The fact that ecological processes appear to be impacting TE lineages over relatively short time scales further raises the possibility that transposons might serve as useful model systems for testing more general hypotheses in ecology. (shrink)

Statements about the behavior of biochemical entities (e.g., about the interaction between two proteins) abound in the literature on molecular biology and are increasingly becoming the targets of information extraction and text mining techniques. We show that an accurate analysis of the semantics of such statements reveals a number of ambiguities that have to be taken into account in the practice of biomedical ontology engineering: Such statements can not only be understood as event reporting statements, but also as ascriptions of (...) dispositions or tendencies that may or may not refer to collectives of interacting molecules or even to collectives of interaction events. (shrink)

We present the negative phenomena of understanding in relation to scientific explanations. We begin by formulating the distinction between genuine understanding and lack of understanding, to define the epistemic category of misunderstanding. We illustrate misunderstanding with a short meta-philosophical study on the current debates about distinctively mathematical explanations.

There seem to be many kinds of moral duties. We should keep our promises; we should pay our debts of gratitude; we should compensate those we’ve wronged; we should avoid doing or intending harm; we should help those in need. These constitute, some worry, an unconnected heap of duties: the realm of commonsense morality is a disorganized mess. In this paper, we outline a strategy for unifying commonsense moral duties. We argue that they can be understood in terms of contact (...) with value. You are in contact with a value when you are manifest in it or when it is manifest in you. You have reason to get in contact with the good and avoid contact with evil. And when you’re in contact with a value, the weight of the reasons it grounds are amplified for you. These ideas, we argue, can bring order to the chaos of commonsense morality. (shrink)

In a recent paper, Nate Sharadin and Rob van Someren Greve pull into doubt a seemingly platitudinous idea: deontic evaluation is capable of guiding action (“Capable”). After discussing several arguments for it, the authors conclude that, to the extent to which Capable can be defended, it cannot produce interesting results about the nature of the deontic. My goal is to argue that the authors’ skeptical endeavors are unconvincing. I aim to show that they rely on an implausibly broad understanding of (...) “actual guidance”. I propose an alternative understanding and show that, with it, “functionalist” arguments of the above kind can produce interesting results. If I am right, Sharadin’s and van Someren Greve’s considerations do not get off the ground. Instead, optimism seems warranted: We can learn something interesting about the nature of the deontic by assuming that actual guidance is the function of deontic evaluation. (shrink)

We present the negative phenomena of understanding in relation to scientific explanations. We begin by formulating the distinction between genuine understanding and lack of understanding, to define the epistemic category of misunderstanding. We illustrate misunderstanding with a short meta-philosophical study on the current debates about distinctively mathematical explanations.

In this paper, I propose a solution to a challenge formulated by Judith Jarvis Thomson: We have to explain why the moral asymmetry between doing and allowing harm is a deep feature of our moral thinking. In a nutshell, my solution is this: It could not be otherwise. Accepting the asymmetry is indispensable for the construction and maintenance of stable moral communities. -/- My argument centrally involves mental resource management. Moral communities depend on their members’ commitment to moral norms. And, (...) I argue, community members can only be committed to these norms in the required ways without overextending their mental resources if morality contains the doing/allowing asymmetry. -/- This has two noteworthy implications. Firstly, we can and should stop discussing the asymmetry in normative ethics and, instead, regard it as “moral axiom” we cannot but accept. Secondly, even consequentialists have to accept the asymmetry but, by doing so, their view loses part of its intuitive appeal. Lastly, I turn to an objection. One might think that my indispensability argument confuses issues in moral psychology with issues in normative ethics. I reject the objection on broadly pragmatist grounds. (shrink)

Kant wird oft als einer derjenigen großen Philosophen angesehen, dessen Werk wesentlich zum jetzigen Verständnis der Menschenrechte und Menschenwürde beigetragen hat. Kant scheint, wenn man in seine Schriften schaut, jedoch keine Theorie der Menschenrechte im modernen Sinne gehabt zu haben. Bei näherem Hinsehen zeigt sich folgender Grund: Kant unterscheidet zwischen dem bloß privaten Recht, das dem positiven Recht untergeordnet ist, und dem öffentlichen Recht, das die begrifflichen Bedingungen einer jeden legitimen, legalen Ordnung darstellt. Der Inhalt des öffentlichen Rechts wird bei (...) ihm weder direkt aus einer freistehenden Moraltheorie abgeleitet, noch aus vertraglichen Übereinkünften oder dem positiven Recht. Stattdessen soll es aus den Ermöglichungsbedingungen einer rechtmäßigen Verfassung expliziert werden, unter der allein Ansprüchen auf (ein) „Recht“ irgendeine verbindliche Autorität zukommt. Wenn man diesen Ansatz ernst nimmt, kann man kaum eine Lesart bei Kant finden, die sich mit der modernen Auffassung von Menschenrechten vereinbaren lässt. Warum aber denken dann manche, dass Kant etwas zum modernen Verständnis der Menschenrechte beizutragen hätte? So lauten denn die Leitfragen der Erörterung: Welche Auffassungen in Kants Werk kommen einem zeitgenössischen Verständnis von Menschenrechten am nächsten? Warum jedoch können diese menschrechtlich vielleicht ähnlich klingenden Auffassungen Kants den heutigen Befürwortern der Menschenrechte doch keine Quelle oder Stütze bieten? (shrink)

The topic of this thesis is axiological uncertainty – the question of how you should evaluate your options if you are uncertain about which axiology is true. As an answer, I defend Expected Value Maximisation (EVM), the view that one option is better than another if and only if it has the greater expected value across axiologies. More precisely, I explore the axiomatic foundations of this view. I employ results from state-dependent utility theory, extend them in various ways and interpret (...) them accordingly, and thus provide axiomatisations of EVM as a theory of axiological uncertainty. (shrink)

In this paper we introduce a Gentzen calculus for (a functionally complete variant of) Belnap's logic in which establishing the provability of a sequent in general requires \emph{two} proof trees, one establishing that whenever all premises are true some conclusion is true and one that guarantees the falsity of at least one premise if all conclusions are false. The calculus can also be put to use in proving that one statement \emph{necessarily approximates} another, where necessary approximation is a natural dual (...) of entailment. The calculus, and its tableau variant, not only capture the classical connectives, but also the `information' connectives of four-valued Belnap logics. This answers a question by Avron. (shrink)

In their recent paper Bi-facial truth: a case for generalized truth values Zaitsev and Shramko [7] distinguish between an ontological and an epistemic interpretation of classical truth values. By taking the Cartesian product of the two disjoint sets of values thus obtained, they arrive at four generalized truth values and consider two “semi-classical negations” on them. The resulting semantics is used to define three novel logics which are closely related to Belnap’s well-known four valued logic. A syntactic characterization of these (...) logics is left for further work. In this paper, based on our previous work on a functionally complete extension of Belnap’s logic, we present a sound and complete tableau calculus for these logics. It crucially exploits the Cartesian nature of the four values, which is reflected in the fact that each proof consists of two tableaux. The bi-facial notion of truth of Z&S is thus augmented with a bi-facial notion of proof. We also provide translations between the logics for semi-classical negation and classical logic and show that an argument is valid in a logic for semi-classical negation just in case its translation is valid in classical logic. (shrink)

There are several conceptions of man in the history of philosophy. However, two considerable tendencies are recurring throughout modern history. A human being can be perceived as a complex mechanism or as a living organism. The response to the query has essential consequences in different areas. The article aims to provide a view of humankind that builds upon an organic conception of life, nature, and human beings, especially as elaborated by A. N. Whitehead and some of his followers. The article (...) also briefly examines the emergence and development of a mechanistic view. The historical overview exposes the close relationship between the worldview of a given era and the understanding of man. Finally, the article argues that the organic conceptions of life developed in the first half of the 20th century provide an essential alternative to mechanistic views and could help us to deal with several problems we are currently encountering. (shrink)

The standard argument for longtermism assumes that we should care as much about far future people as about our contemporaries. I challenge this assumption. I first consider existing interpretations of ‘temporal discounting’, and argue that such discounting seems either unwarranted or insufficient to block the argument. I then offer two alternative reasons to care less about far future people: caring as much about them as about our contemporaries would make our lives less authentic and less meaningful. If I’m right, this (...) undermines at least the strongest versions of longtermism. Plausibly, we should do much more for the far future than we’re currently doing. Still, we often ought to act for contemporaries’ sakes, even if longtermist actions would expectably do more good. (shrink)

This article develops an objection to Kant’s proof of freedom from the Critique of Practical Reason. In his proof — the fact of reason argument — Kant deduces the reality of freedom, understood as the ability to act independently of all inclinations, from our consciousness of the unconditional validity of morality. He calls this consciousness the "fact of reason". After a systematic reconstruction of the argument, I develop an objection that relies on three points: (i) the cultural embeddedness of human (...) beings ("fact of culture"), (ii) an "external" perspective on human deliberative processes, and (iii) an alternative interpretation of the unconditional validity of morality that appears in practical deliberation. Contrary to Kant’s claims, I argue that the reality of freedom cannot be deductively derived from the fact of reason. I then discuss two objections to my argument. The first objection claims that my considerations regarding the "external" perspective misunderstand Kant's methodology. The second objection states that, based on my considerations, the fact of reason ultimately turns out to be an illusion. I discuss both objections and refute them. My ultimate conclusion is that Kant's fact of reason argument is not convincing. (shrink)

Landgrebe and Smith provide an argument for the impossibility of Artificial General Intelligence based on the limits of simulating complex systems. However, their argument presupposes a very contemporary vision of artificial intelligence as a model trained on data to produce an algorithm executable in a modern digital computing system. The present contribution explores what it means to be artificial. Current artificial intelligence approaches on modern computing systems are not the only conceivable way in which artificial intelligence technology might be created. (...) If there are conceivable routes by which an artificial intelligence might be developed that are not constrained in the same way as the current generation of artificial neural networks, then these might be plausible routes towards the engineered generation of artificial general intelligence that are not precluded by the Landgrebe and Smith argument against the possibility of artificial general intelligence. (shrink)